domingo, 1 de dezembro de 2013

Além das Jangadas

Com que lágrimas eu choro?
As mesmas da infância?
As mesmas tocantes canções do meu pai?

Não há lugar, nem barcos que revelem as mais ternas películas...
... Ele suspira e produz luz... Eu...

Não olhamos a estrada, mas ela passa, deixada pra trás, canaviais.
Estamos sérios demais.

"- Go Poland!" diz a voz estranha...
... Mas não enxergo o porte que mais uma vez passa...

Alguém nos olhe e semeie verdades
Alguém nos permita a sincera ousadia
Hoje ela está tão linda
Eu não consigo liberdade
Alguém me abrace
Me libertem dessa farsa
Me façam viver além das jangadas

Eu tenho um mar

Eu preciso chorar...


(Dedico esse Poema à todos da equipe do filme VIXE BOY, DEI VALOR! e aos queridos amigos, companheiros, conhecidos, desconhecidos e nossos familiares que lutaram juntos conosco. Em especial à Thiago Brunno, meu irmão do coração e à Maíra Alves. Muito obrigado! Poema escrito na estrada de Baía Formosa de volta para Natal... A dor era demais.)

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Muito obrigado, minha linda. A dor foi transformada em um novo caminhar e você estava lá e fez parte dessa transformação.

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