domingo, 18 de setembro de 2011

Beijada Com Gosto De Pão

Natureza de águas claras com o peso destrutivo dos maremotos roucos, Por quê me encurralas nessas ondas esmagadoras? Por quê és salvadora Dali, daqui, de acolá, do será, do sentir, do xixi...infantil, juvenil, vinil, sei lá...?
Do choro das penas das águias que saudosamente caem dos picos das montanhas mais altas, anuncias a renovação das suas asas e gritas: "mídias".

Tens vida e vida plena, bobamente alegre e instigante em Dó Maior. Sinfonia dolorosa dos cantos multissônicos que emergem de seus vácuos, dos sensatos amassos no portão da tua casa, da tua adolescência desenfreada.
Menina descalça correndo na rua, nua, descascada, sarada, transformada, em pitobas tiradas de doces amores.

Vulcânica, por quê cheiras as pipocas alheias? Não mereço teus afetos? Decretos! Pise e passe a bola pro destino campeão, a vitória é perto, sorria de perto. Teus saltos são tão altos que não consegues equilibrar? Vire a esquina bem devagar...Há bêbados a procura de parceiros pra se embriagar. Oxalá revoltasses contra esses dilemas, destruindo as cenas desses pífios encenadores do nosso sistema.

Na tua ponte há riscos e riscos de lápis de cores e dores. Eras abatidas como prato principal dessa sociedade que te esteriotipa flagelando e gelando o caldo sobrado no fundo do aço.
Não estais só debaixo desses sóis bronzeantes e castigantes, tens ombros, gêmeos ombros, gente longe que torce o sono e inventa ônus pra te brindar.

Não calas
Não me calas
Mordaças
Em escalas
Descendo escadas
Perdas das almas
Escravas
Espadas
Empadas de luxo
Sorrisos de ouro
Verdadeiro rosto
Escritos de novo
Não vens de casulos nem quebras de ovo
És Stella Galvão
Princesa Midiática de uma nova nação
Filosofia beijada com gosto de pão.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Desculpa, Você Me Perdoa?

Não sou mulher, mas gosto do perfume de uma linda rosa, pois remete a fragância de uma bela dama.
As rosas num relacionamento são apenas detalhes, mas na voz de Roberto Carlos, "detalhes" são arranha-céus de alicerces fortes!
E rosas e rosas e rosas? Seriam... Rosas e Rosas e Rosas? Como se fossem sujeitos e não apenas substantivos? Seriam: "Porque eu gosto é de Carinho e Diálogo e Sexo Com amor. Acompanhadas de Surpresas me deixam nervosa, pois, toda mulher gosta de Romantismo e Atenção e Elogios. Muitas vezes são Sem Palavras, mas sempre são Verdades."

A falta dessa Orquestra do Amor, gera muitas desculpas da mulher, pois por não ter acesso a esses grandes espetáculos da vida, lhe faz agir de forma impulsiva e às vezes desajeitada no cumprimento da sua vontade, onde precisa beber da mesma água em que ela mesmo doa para o seu próximo.

Ex:

"Porque eu sou feita pro amor
Da cabeça aos pés
E não faço outra coisa
Do que me doar
Se causei alguma dor
Não foi por querer
Nunca tive a intenção
De te machucar..."

Os detalhes seriam o Big Bang do universo ou apenas os restos mortais de um simples lanche, como vemos nesse trecho?

"Meia culpa, cada um
Que vá cuidar do seu
Se for só um arranhão
Eu não vou soprar..."

Seria TPM? Não... seria uma explicação fácil demais e facilidade não faz parte do glossário da mulher, mas sim, a Praticidade, onde Ela pode ser Frágil e Felina ou
"Ser aquilo que você quiser, pois de tantas mil maneiras, sei que uma vai te agradar!"

Nadar nesse mar de ondas gigantescas é perigoso? É sim, mas sem adrenalina não tem graça! Somos assim, e isso tudo nos torna especiais! Só posso dizer em nome das Rosas e Rosas e Rosas é:

Desculpa, você me perdoa?

(Análise da música Rosas Ana Carolina em 23/03/09)

sábado, 3 de setembro de 2011

Livre Coração

Pássaro frio
Voa tão veloz
Brisa comigo
Escreve em pedaços os versos seus
Canta a doce voz dos lábios teus

Bem de pertinho
Beijos sobre mim
Dança no rio
Sangram as verdades no papel
Neve e tempestade rasgam o céu

Livros e mais litros dentro de um caldeirão
Mexe a vontade a mão de um rico artesão
Clama a mentira pelo o ouro do perdão
Bate forte o livre coração.