domingo, 7 de abril de 2013

Roger

Invasão de palavras fortes e as portas não suportaram suas façanhas
Diálogos prensados contra ouvidos escassos e o estremecido mundo cedeu
Lutou entre os bárbaros e seus machados ensanguentados, e se levantou

Deixou pequenos órfãos, mas nunca abandonados
Dilacerados em choro, mas envoltos por uma Fenixidade arrebatadora!
Teu silêncio, teu olhar, tua escrita, nada mais

Tua amada forte, tua fortaleza, impossível porte transpor, nunca vencida... Sempre ela

Não te conheci, Guerreiro, nunca te vi...
... Apenas te senti através de teu pequenino escritor sentado aos teus pés, que comia pão de queijo e escrevia críticas em tabuas de ouro.

Não chore mais, Pequeno Mestre. Há um Belo Horizonte entre essas palavras destroçadas pela dor.
Vença a dor como o Grande Rog sempre venceu!

Fique em paz
Ame mais
Escreva sempre
Rog mais

(Poema feito em memoria do Grande Roger Ebert, para a Adorável Chaz, toda a Família Ebert e ao seu amável filho brasileiro, Pablo Villaça. Forças, Mestre!)